Duas salas ficaram alagadas e parte do teto desabou no velório do Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba, na noite desta segunda-feira (31). Em uma das salas, uma pessoa estava sendo velada quando as placas de isopor do teto começaram a cair. Segundo familiares, o problema começou por volta das 19h, momento em que começou a chover na cidade.
“Primeiro começou a alagar a sala e estávamos todos lá dentro. Logo em seguida, pedaços do teto começaram a cair”, contou o eletrotécnico Antônio Carlos Lima Pereira, de 41 anos, tio do homem que estava sendo velado.
A própria família teve de retirar o corpo às pressas do local. “Foi um susto. Na hora que começou a desabar nós pegamos o corpo e tiramos da sala correndo. Foi um desespero, com gente correndo por todo lado”, disse.
Os parentes não encontraram nenhum responsável do cemitério para reclamar da situação. A funerária propôs transferir o corpo para outro cemitério da cidade para a cotinuação do velório, mas o pai do rapaz morto não aceitou a mudança.
A família argumentou que o Cemitério da Vila Rezende fica mais próximo do bairro onde vive e também que parentes e amigos já estavam avisados de que o corpo estava naquele local. Quando a chuva parou, o zelador do cemitério retirou as partes do teto que ainda estavam no chão e também a água acumulada nas salas.
O velório continuou em outro setor do cemitério. O enterro estava programado para às 10h desta terça-feira (1º). “É complicado para toda a família passar por uma situação dessas em momento tão difícil, que é perder um ente querido bem na época de final de ano”, desabafou Pereira. O cemitério é administrado pela Prefeitura, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o caso.
Fonte: G1