Região de Piracicaba registra apenas sete reclamações contra queimadas

Desde a proibição da queima de cana-de-açúcar na região de Piracicaba, no dia 16 de julho, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) registrou apenas três reclamações da população contra a prática. Os dados desde o início da safra, em maio, registram que o órgão, vinculado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, recebeu outras quatro denúncias, sendo que apenas uma foi penalizada com multa.

As queimadas podem prejudicar a saúde. Com mais de 40 dias sem chuva na região, o ar seco causa incômodo para as pessoas. A umidade do ar em agosto chegou a 24%, considerado estado de atenção pela Organização Mundial da Saúde. A situação pode aumentar os casos de problemas respiratórios. Além da palha de cana-de-açúcar, os incêndios provocados em matagais também são comuns.



Mas o baixo número de reclamações não significa que os produtores de cana estejam respeitando a proibição. Em Piracicaba, por exemplo, é comum ver focos nas áreas urbana e rural. Morador do bairro Santa Teresinha, Flávio Lima entrou em contato com o G1 informando que as queimadas são frequentes na região. “Às vezes é mais moderada, mas tem quase todo dia”, afirmou.

Apesar do problema, as pessoas que se sentem prejudicadas não costumam reclamar. “Falta informação. Tem muita gente que nem sabe qual é o órgão”, disse o morador. Segundo a Cetesb, o morador que se sentir prejudicado pelas queimadas deve telefonar para o Disk Meio Ambiente. O número é o 0800-11-3560. A ligação é gratuita.


Fonte: G1





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