A Polícia Militar acredita que o ataque à base policial desativada na noite de quinta-feira (26), no bairro Bosques do Lenheiro, em guia de Piracicaba, seja uma ação de represália de um grupo de adolescentes contra as prisões que a PM tem feito no local nos últimos meses. “É preciso salientar que não foi a população do bairro que fez isso. Essa população é muito amistosa e trabalhadora. O problema é que o bairro tem um grupo de criminosos que faz essas ações”, disse a major da PM Adriana Sgrigneiro.
Adriana contou que três menores foram apreendidos no bairro, na quinta-feira (26), e que isso teria ocasionado o contra-ataque de alguns poucos moradores. Esses adolescentes teriam furtado alguns carros em Piracicaba, segundo a major. “Os adolescentes são usados por esses moradores, que são criminosos, para furtar carro, fazer pequenos roubos. São fantoches nas mãos deles. Eles estão no crime por total falta de perspectiva de vida”, analisou a policial.
A major disse ainda que a PM tem feito várias ações no bairro para prender os bandidos. “A polícia prende mesmo e vai continuar com as ações. A gente tem que entrar no bairro e tirar esses moradores que não prestam de lá. No ano passado, a PM prendeu 1.700 pessoas em Piracicaba. É muita gente, muito criminoso”, avaliou Adriana.
Moradores
Alguns moradores do Bosques do Lenheiro, que não quiseram se identificar, conversaram com a reportagem do EP Piracicaba e relataram as experiências no local. “A gente já tinha fechado as portas, então eu não vi o que aconteceu. Mas a gente sabe que é adolescente que fez isso na base”, disse o funcionário de um mercado que fica perto do local atacado.
“A polícia está certa. Tem que prender esses vagabundos mesmo. Eles atiram pedras e queimam esse lugar como se fosse atingir a PM. Eu acho que não atinge nada!”, opinou um outro morador do local, que disse ainda que essa não foi a primeira vez que a base foi alvo dos vândalos. “Essa já é a segunda ou terceira vez que atiraram pedras na casa. Não é novidade não”, finalizou.
Fonte: EpPiracicaba