Contra invasão de cobras, vizinhos apelam para fumaça em Piracicaba

Moradores do Jardim Santa Fé 2, em Piracicaba, adotaram medidas drásticas para se proteger da invasão de animais peçonhentos na vizinhança. Nesta quinta-feira (21), depois de avistarem três cobras em uma árvore do parque infantil do bairro, os moradores decidiram atear fogo em pedaços de madeira com o intuito de gerar fumaça e, assim, afugentar os bichos. “Estamos com medo. Muitas crianças costumam brincar neste local, inclusive minha filha”, disse a dona de casa Noelyze Augusto Schiavi, de 26 anos.

Na casa do vidraceiro na cidade de Piracicaba, o problema tem tirado o sono da família. Entre a noite de quarta-feira (20) e a madrugada desta quinta, os moradores ficaram sem dormir depois que uma cobra invadiu o imóvel pela porta da cozinha e ficou “perdida” pelos cômodos da casa. “Reviramos tudo e não encontramos a cobra. Minha mãe nem conseguiu ir trabalhar. Ela passou a noite encolhida no sofá monitorando”, relatou o rapaz.

A cobra foi capturada somente na manhã desta quinta. De acordo com Clazzer, é a sexta vez que aparecem animais peçonhentos no imóvel em poucos meses. “São cobras, aranhas e escorpiões. Não aguentamos mais”, desabafou o vidraceiro.



Clazzer pede uma providência urgente, pois teme pela saúde da filha de apenas um ano de idade. “Fico muito preocupado com a minha bebê. Ela está na fase de andar para todo lado e ficamos inseguros com tanto bicho perigoso que aparece por aqui. Uma picada de cobra ou de escorpião pode até matar. Ela só pesa 12 quilos”, relatou.


Resposta da Prefeitura de Piracicaba
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informou que não consta nos registros da Prefeitura solicitações via telefone 156 referentes a problemas com escorpiões, cobras e aranhas do bairro Santa Fé 2.

O departamento, via assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde, ainda solicitou que os moradores registrem as reclamações pelo 156 para que a equipe do CCZ possa orientar cada morador pessoalmente. O CCZ justificou a presença frequente de bichos peçonhentos na região em consequência de o bairro ter “muita vegetação”.

Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) para questionar se há previsão de corte de mato no bairro, mas até o final da tarde desta quinta-feira não houve retorno por parte da pasta.

Fonte: G1





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