Na cidade de Piracicaba, cerca de 40% do asfalto tem mais de 30 anos. O número corresponde e 218 quilômetros, considerando a largura média de oito metros para as ruas. O asfalto com idade entre 20 a 30 anos corresponde a 62 quilômetros (11%). Com idade de 10 a 20 anos, o trecho tem 150 quilômetros e corresponde a 27,3% do pavimento da cidade. Os demais pavimentos com idade entre 5 e 10 anos e menos de 5 anos correspondem respectivamente a 10,3% (56 quilômetros) e 11,3% (62 quilômetros).
A malha viária do município é formada por 1.644 quilômetros, sendo 551 quilômetros pavimentado pela prefeitura e 262 quilômetros formado por pavimento particular. O restante, 831 quilômetros corresponde às ruas de paralelepípedo e terra.
O secretário de Obras, Arthur Ribeiro explicou que o estudo tem como objetivo também mapear a situação do asfalto na cidade. A pesquisa integra o Plano Municipal de Conservação de Vias que tem como meta para 2011 recapear neste ano 25 km. Além do recapeamento, a Pasta tem equipes de tapa-buracos e de recuperação do asfalto com eliminação de borrachudos (deformação no asfalto).
Segundo ele, o pavimento com idade superior de 15 anos já recebe alguma intervenção. “Nem sempre o asfalto mais antigo apresenta mais problema. Algumas áreas da região Central que tinham paralelepípedo tem uma resistência maior”, explicou. Entre os fatores que indicam a vida útil do asfalto, ele destacou o tipo de solo, a forma como é feito o asfalto e o número de repetição de veículos por dia. “Em dez anos o número de veículos na cidade subiu de 133 mil para 229 mil. O número de carros prejudica o pavimento tanto quanto um caminhão.”
Outro objeto da Secretaria é desviar o trânsito de caminhões da cidade para investir na recuperação da malha viária do município. “Os dois viadutos da Vila Rezende e a Ponte do Torto devem desviar os caminhões da cidade”, explicou Ribeiro.
Fonte: Prefeitura de Piracicaba